Memorial JK

Um mês apó a morte de JK, D. Sarah resolveu que algo precisava ser feito para preservar a memória do homem que se impunha pelo exemplo, por suas obras e por seus ideiais democráticos. Merecendo ser relembrado, estudado, perpetuado pelas novas gerações.

Convicta do dever de tornar realidade seu ideal, D. Sarah põe-se a campo para adquirir em Brasília um terreno onde construiria um monumento em memória de seu ilustre marido, de tal forma que servisse não somente como mausoléu dos restos mortais do presidente e museu constituído de peças e documentos de sua vida, mas também como um motivador cultural dinâmico, promovendo ciclos de palestras, estudos e recitais de arte, bem à personalidade de JK.

Durante uma audiência com o presidente João Figueiredo, o cantor e seresteiro Sílvio Caldas, velho amigo da família Kubitschek, informou a ele sobre a luta de D. Sarah e sobre as dificuldades que ela vinha encontrando para conseguir erguer o tão sonhado Memorial. O presidente, sensibilidado, dispôs-se a ajudar e a receber D. Sarah, que não perdeu tempo e logo tomou as providências para a audiência. No dia 18 de julho de 1979, D. Sarah foi recebida no Palácio do Planalto pelo presidente Figueiredo, o qual na mesma ocasião, autoriou a escolha e a doação do terreno para a concretização do sonho daquela mulher tão determinada. Ao final da audiência, segura de que conseguiria erguer rapidamente o Memorial, D. Sarah marcou a data de sua inauguração para o dia 12 de setembro de 1981, data do aniversário de JK.


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