Com o golpe militar de 1964, o então senador por Goiás, Juscelino Kubitschek, teve seus direitos políticos cassados, tendo de deixar o seu querido país por três longos e dolorosos anos de exílio em Lisboa, Nova York e Paris. Um castigo cruel imposto a um homem que só pensava no Brasil.
É nesse momento que D. Sarah demonstra sua verdadeira face, mais forte, mais valente do que nos tempos de campanhas eleitorais ou na época dos palácios.
Exilada em um país estrangeiro e frio, ela agora era responsável por todo o serviço doméstico de um pequeno apartamento de dois quartos, firme, solidária, ao lado do marido, apresentando uma tranquilidade que ela não possuía. D. Sarah apoiou o marido na perigosa decisão do ex-presidente de retornar ao Brasil por ocasião da morte de Naná, sua única irmã. Aceitou aquela prova com toda dignidade.